Se você é um profissional altamente qualificado que trabalha com engenharia, desenvolvimento, teste, implementação ou suporte de software, é provável que você esteja sendo super requisitado. Pense bem: com que frequência os recrutadores de RH entraram em contato com ofertas de emprego “imperdíveis”? Mas, quantas delas eram realmente relevantes para sua carreira de desenvolvedor?
Se você está pensando em explorar novos caminhos, mas não gosta de perder tempo com vagas que estão abaixo do seu nível técnico, têm remuneração pouco atraente ou simplesmente não contribuem para a sua qualidade de vida, dê uma olhada neste conteúdo. Ele ajudará você a entender melhor como está o mercado de trabalho para engenharia de software e profissões relacionadas, além de ajudá-lo a fazer as escolhas que o ajudarão a conseguir o emprego dos sonhos.
Quais as suas dúvidas?
- #1 Como sei que é hora de mudar de emprego?
- #2 Quais são minhas opções de trabalho?
- #3 Onde encontro o melhor emprego para mim?
- #4 Quais são as principais habilidades que os recrutadores de tecnologia estão procurando?
- #5 Como aumentar minhas chances de ser contratado para melhores empregos?
- #6 Como a Ubiminds ajuda minha carreira de desenvolvedor?
#1 Como sei que é hora de mudar de emprego?
Geralmente, há muitos sinais de que seu atual modelo de trabalho não é tão bom para sua carreira quanto já foi anteriormente. Entretanto, nem todas as decisões são fáceis. Às vezes você precisa da estabilidade; em outros momentos, há algum tipo de acordo ou vínculo contratual que prendem você a um projeto por X tempo. Estamos aqui para ajudá-lo a decidir que rumo tomar.
1ª Análise: Avanços na Carreira
É sempre importante considerar se manter as coisas como estão poderá prejudicar as suas aspirações de carreira em programação no futuro, mesmo que, por enquanto, os incômodos pareçam pequenos. Aqui está uma breve série de perguntas e respostas para ajudar você a testar se é hora de seguir em frente e buscar uma nova oportunidade de trabalho:
- O seu trabalho é significativo? Para você, para a sociedade, para as causas que deseja apoiar. Se suas habilidades e conhecimentos técnicos estão sendo usados para empoderar pessoas e organizações nas quais você não acredita mais, por que continuar fazendo isso? Pule de barco se, em cima disso, o ambiente estiver se tornando desagradável.
- Você tem voz e vez? Se investe tempo e esforço para atingir seu grau nível de qualificação, ele deve ser aproveitado de maneira adequada. Se houver impedimentos frequentes (parcialidade dos gestores, necessidade de maturação do produto, etc.) sempre que você for expressar sua opinião, ou se for constantemente ignorado pelos tomadores de decisão, talvez você deva procurar equipes com melhor sinergia.
- Você está evoluindo tão rápido quanto precisa? Mais que qualquer outra, a área de tecnologia da informação possui um fluxo constante de novas linguagens e frameworks para acompanhar. Se você não está aprendendo constantemente, em um ambiente desafiador, é provável que o mercado de trabalho deixe você para trás mais cedo ou mais tarde. Mire empresas que estejam mais em dia com as novidades.
- Você ganha dinheiro suficiente? A felicidade é importante, mas todos temos contas a pagar. Além disso, é uma questão de ROI – retorno sobre investimento. Se você está oferecendo mais do que está recebendo, deve reavaliar sua posição atual. Sinal de alerta se você não receber nenhum aumento ou promoção há três anos ou mais. Ou você precisa aumentar o seu nível de capacitação profissional, ou está desperdiçando tempo. Olhe em volta para descobrir qual dos dois casos se aplica a você.
O Conselho de Coaches da Forbes tem uma lista própria. resumidamente, o que você precisa fazer antes de tomar uma decisão é se perguntar: “será que já superei o meu cargo?”. Outras dicas podem ser vistas no canal DriveRH.
2a Análise: Vida Profissional x Pessoal
Justo, uma escolha de carreira é “apenas” uma escolha de carreira. No entanto, afeta quanto tempo você tem disponível para amigos e familiares, sua saúde e o tipo de oportunidades que estarão disponíveis para você no futuro. É por isso que seus interesses pessoais também devem ser levados em consideração ao avaliar se você deve ou não procurar novas oportunidades de trabalho.
Como engenheiro de software, desenvolvedor, programador ou especialista em uma área de trabalho relacionada, você está em uma posição privilegiada – suas habilidades são muito procuradas pelas empresas! Há uma escassez significativa de profissionais de tecnologia, o que abre espaço de negociação com as empresas. Não por acaso, 39% dos trabalhadores americanos recusaram um aumento ou uma promoção, ou então deixaram o emprego para ter condições de trabalho mais flexíveis.
Evitar deslocamentos, passar mais tempo com crianças ou pais idosos, ficar em casa quando se sentir doente… estes são apenas alguns dos benefícios da mobilidade de trabalho. Alguns profissionais acham mais fácil para se concentrar ao trabalhar em casa, enquanto outros preferem usar escritórios de coworking ou outros espaços compartilhados para dividir pensamentos e ideias com outras mentes criativas. De qualquer forma, a decisão já depende mais do profissional em si do que da empresa.
No entanto, essa flexibilidade não significa falta de responsabilidade, pois os desenvolvedores de software que trabalham em regime remoto também precisam cumprir os prazos, participar de reuniões e standups diárias, além de outros rituais estabelecidos para sua equipe distribuída. Isso também significa que você deve seguir as e atender as políticas de trabalho remoto da empresa.
Há três aspectos a que você precisa se atentar: volume de trabalho, gestão de tempo e excesso de colaboração. Equilibrar isso não é tão intuitivo quanto pode parecer à primeira vista, e é essencial para evitar os tanto o esgotamento quanto a dispersão.
#2 Quais são minhas opções de trabalho?
Se você percebeu que é hora de encontrar um novo emprego na área de tecnologia, há preferências que você pode buscar concretizar. Existem diferentes opções disponíveis e às vezes são negociáveis.
Trabalho baseado em projeto x trabalho baseado em produto
Mais e mais empresas estão migrando para o desenvolvimento baseado em produtos e há muitas razões para que os devs façam o mesmo. Enquanto o desenvolvimento baseado em projetos considera a programação e a operação como esforços temporários, o desenvolvimento baseado em produtos é uma maneira mais permanente de desenhar aplicativos.
Isso resulta em uma série de diferenças a respeito de como as equipes de software costumam funcionar:
- Aplicativos e softwares são vistos sob a perspectiva de desenvolvimento para todo o ciclo de vida, ao invés de pipelines temporários;
- A centralização no cliente se torna regra, e o foco muda para a percepção de entrega de valor, e não para o produto em si;
- Os colaboradores são avaliados por sua contribuição à capacidade e geração de valor, em vez de métricas individuais de capacidade de produção;
- Responsabilidades compartilhadas e colaboração tornam-se o modus operandi.
Cada vez mais, o trabalho deixa de ser organizado no modelo Waterfall; as metodologias ágeis e as decisões baseadas em dados estão se tornando padrão de mercado. Aliás, pode interessante perguntar aos entrevistadores como é feita a priorização de atividades.
In loco x Distribuído x Remoto
As equipes de software internas são as mais tradicionais: embora elas nem sempre tenham horário de trabalho das 9 às 5, todos os membros da equipe ficam no(s) mesmo(s) escritório(s), muita da comunicação é presencial e não há tanta flexibilidade em torno dos fatores de qualidade de vida que citamos antes.
Quando um ou poucos membros ficam remotos e trabalham em outros lugares, eles podem ficar tão por fora das interações, que dá na mesma do que se fizessem parte de terceirizadas – o relacionamento pode se tornar semelhante ao que a equipe teria com um fornecedor externo. Não há presença física no escritório e é bastante comum que os profissionais trabalhem de casa.
No entanto, quando a equipe é distribuída, cada um dos desenvolvedores usa os mesmos canais e usufrui das mesmas oportunidades de interação. Toda a comunicação acontece em pé de igualdade. Isso geralmente significa que processos, documentação e políticas são melhor organizados, de modo que todos possam participar igualmente.
As empresas de trabalho distribuído costumam oferecer um ou mais escritórios dos quais o time pode escolher trabalhar, e aplicam o que chamamos de modelo híbrido. Significa misturar diferentes práticas culturais, locais e remotas, para obter o melhor dos dois mundos.
Home office x Espaço de Coworking x Escritório Tradicional
Enquanto os escritórios em casa geralmente não passem por quaisquer estudos de design – desempenho e ergonomia voam pela janela -, escritórios e coworkings são especialmente projetados de modo a promover a produtividade. Da internet de alta velocidade às salas de reuniões à prova de som, é provável que elas permitam que você faça mais em menos tempo. E muito melhor, considerando que há menos distrações com manutenção e conveniências, como copa e limpeza.
Além disso, os espaços de coworking geralmente se tornam ótimos lugares para networking e colaboração. Porém, você deve considerar se a privacidade pode ser um problema e como os custos vão se somando. Afinal, os coworkings não são gratuitos.
Flexibilidade x Mobilidade
Deseja se tornar um nômade digital? Ou ficar quietinho no seu canto? Em que momentos você é mais produtivo? Se você ficar totalmente remoto, é provável que tenha total mobilidade e flexibilidade em relação ao horário de trabalho e presença – e precisará se preocupar apenas em cumprir os prazos. No entanto, a rotina de trabalho pode ser bastante solitária.
Em vez disso, se você se tornar parte de um time distribuído, é provável que a sua empresa tenha escolhido contratação nearshore em vez de contratação offshore, justamente para manter todos no mesmo fuso horário e em turnos semelhantes de trabalho. E faz muito sentido: com todos on-line ao mesmo tempo, é mais fácil se comunicar em tempo real por qualquer canal que escolher, e você participa das rotinas coletivas com maior frequência.
O lado positivo de fazer parte de uma equipe distribuída? Você nunca está realmente sozinho e pode contar com bastante apoio de seus colegas.
Empresas Nacionais x Internacionais
Talvez você já tenha decidido que sim, deseja mudar de emprego e até mesmo teve algumas ideias em relação ao ambiente e à estrutura de trabalho. Mas você já pensou em expandir sua carreira internacionalmente? Um bom lugar para começar é trabalhar para uma empresa estrangeira a partir daqui mesmo, sem sair do Brasil.
Essa é uma maneira particularmente boa de aprender a cultura profissional e ganhar fluência no idioma, experimentando aos poucos antes de se jogar de vez. Mas esteja avisado: você não reunirá a experiência a menos que pertença ao modelo híbrido, sendo mantido em constante interação com seus colegas no exterior.
Esse tipo único de arranjo é inestimável e bem diferente de quando você é um trabalhador de projeto terceirizado. Além disso, o pagamento tende a ser mais interessante, especialmente em situações em que uma moeda é mais forte que a outra.
#3 Onde encontro o melhor emprego para mim?
Agregadores de empregos são as plataformas mais conhecidas, e Toptal, Revelo e LinkedIn são opções populares. Isso não significa, no entanto, que eles realmente o ajudarão a conseguir o emprego dos sonhos. Dentre essas, o LinkedIn é provavelmente a sua melhor aposta. Se você sinalizar suas habilidades e proficiências, torna-se bastante fácil para os recrutadores de tecnologia encontrá-lo.
No entanto, se você deseja um cargo que realmente atenda aos seus desejos e necessidades profissionais e pessoais, envie seu currículo às agências de talentos em tecnologia. Diferente das alternativas anteriores, elas são especializadas em sua área de conhecimento e são mais adequadas para combinar profissionais de classe mundial com empresas fora de série.
#4 Quais são as principais habilidades que os recrutadores de tecnologia estão procurando?
Existem vários frameworks, alguns usadas para personalizar o servidor (back-end) e outras para melhor adaptar o lado do usuário (front-end) de software e aplicativos. Listamos – sem qualquer classificação – alguns pacotes, estruturas e competências mais procuradas por recrutadores de TI, de acordo com nossa base de clientes na Costa Leste americana. O domínio dessas habilidades pode ser decisiva para conseguir um emprego.
Angular
Essa é um framework de front-end essencial para a criação de aplicativos avançados de página única, e é usado pelo Google, Microsoft e Paypal. O Angular permite aplicativos completos do lado do cliente: o Angular 1.x usava Javascript, mas versões mais recentes adotaram o TypeScript, que é um superconjunto do Javascript. Embora não seja realmente amigável em termos de SEO, ele pode ser otimizado para isso.
Django / Python
Baseado no Python para desenvolvimento de softwares em nuvem, esse framework de back-end foi popularizado pelo Google e Instagram, entre outras marcas bem conhecidas. O bônus: o uso do Django para exibição de modelos possui recursos embutidos – como autenticação e mensagens – e tem segurança como seu ponto forte. Impede a execução de código na camada de modelo, por exemplo.
Laravel
Uma das estruturas de back-end novas dessa lista, o Laravel é uma estrutura de controlador de exibição de modelo em PHP. Ela suporta APIs e inclui um número mais que suficiente de pacotes para aumentar o seu alcance. O lado negativo é que não se compara ao Django ou Express; sendo recomendado apenas para projetos menores.
Ember
Esse framework JavaScript possui ligação de dados bidirecional, assim como o Angular, e vem com muitos componentes prontos para uso. Google, Microsoft, Heroku e Netflix usam o Ember frequentemente, pois ele gira em torno da produtividade do desenvolvedor: para maximizá-lo, o Ember elimina a necessidade de atividades que desperdiçam tempo ou adota algumas práticas recomendadas de JS desde sua concepção.
Express / Node.js
A tendência já arrebatou Accenture, IBM e Uber e é frequentemente usada junto com outros frameworks, como Kraken, Sails e Loopback. Flexível, o Express aproveita o desempenho do Node.js., oferecendo suporte a aplicativos completos e à REST API . Devido ao seu minimalismo e rapidez, essa estrutura de back-end não é recomendada para iniciantes, que podem se sentir perdidos ao navegá-la.
Rails
Quem ainda usa o Rails para back-end, você pergunta? Airbnb, GitHub, Hulu e Shopify são alguns nomes que podem soar familiares. O Rails geralmente ajuda os iniciantes a explorar o desenvolvimento Web e pode ser facilmente aprendido. A principal vantagem está nas suas dependências tipo biblioteca, que ampliam as funcionalidades, tornando mais rápido o desenvolvimento de um aplicativo.
No entanto, a facilidade inicial cede a uma curva de aprendizado muito mais íngreme mais adiante, e pode ser bastante difícil de implantar e executar em um ambiente de produção.
React
Embora o React não seja um framework propriamente dito, é uma biblioteca de front-end bem usada. Desenvolvida e mantida pelo Facebook, começou a usar a arquitetura baseada em componentes antes do Angular e do Vue. Uma grande vantagem aqui é que o React pode ser usado tanto no lado do servidor como no do cliente. Também é considerada fácil de aprender devido à sua sintaxe JSX.
Vue.js
O Vue.js é o novo framework JavaScript da vez e, embora não seja suportado pelo Facebook e Google, outras grandes empresas já estão de olho nele. Também baseado na arquitetura de componentes, o Vue ajuda os desenvolvedores a criar aplicativos frontend completos. No entanto, é bastante progressivo e não é totalmente compatível com projetos mais antigos.
#5 Como aumentar minhas chances de ser contratado para melhores empregos?
Algum desses frameworks parece atraente? Escolha seu stack e mãos à obra! Mas se você quer MESMO o melhor emprego possível, você deve ser agnóstico em relação à tecnologia. A disposição para se adaptar e aprender é essencial para um “solucionador de problemas”, e as empresas preferem dar boas-vindas aos profissionais de software que podem crescer e evoluir com o produto.
Embora seja importante estudar sempre e acompanhar as novidades, as empresas consideram o fit cultural uma parte importante do processo de avaliação, e suas habilidades sociais / comportamentais definem o sucesso ou fracasso da sua contratação. Isso inclui comunicação e, se for necessário inglês, isso significa que você precisa se sentir confortável em falar a língua inglesa o tempo inteiro, podendo conduzir reuniões, por exemplo. Saber apenas ler em inglês simplesmente não é suficiente para conseguir um emprego nesses casos.
Demonstrar interesse também é importante. Antes da entrevista com os empregadores em potencial, faça uma visita ao site deles, entre em contato com qualquer conhecido que você conhece e que trabalhe na / para / com a empresa e pratique suas respostas para as perguntas mais comuns. Procurar emprego é como namorar: você precisa se esforçar se quiser avançar no relacionamento.
#6 Como a Ubiminds ajuda minha carreira de desenvolvedor?
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